"DELEITES"
A diferença entre amor e tesão, segundo especialistas em relacionamento |  HuffPost Brasil Tamo Junto
Não há prazer mais fervente,
Do que escutar os seus ais,
Quando do amor envolvente,
Com você me pedindo mais.
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N.A.: As "QUADRAS PERFILADAS" serão publicadas paulatinamente sem o compromisso de datas fixadas e seguirão o mesmo entendimento das "TROVAS DO DIA",  meu projeto literário encerrado em 10/10/2020". Ou seja: com o mesmo "layout" nas homenagens biográficas de personalidades da literatura mundial e brasileira, além de autores de outros campos e lados artísticos. As quadras são pequenos poemas formados por uma estrofe de quatro versos rimados ou não, mas geralmente rimando o segundo com o quarto. Diferentemente das trovas que foram opcionalmente tituladas por mim, as quadras também serão apresentadas com títulos livres, mas permitidos pelas regras no presente caso. Esse novo trabalho começará sequencialmente com o número um em romanos, mas sem a necessidade do compromisso diário em suas postagens. As publicações serão de acordo com o meu momento de criação e exposição, sempre acompanhadas da biografia e do pensamento do personagem homenageado. Isso será exposto logo após estes esclarecimentos, como vemos a seguir:  

 
QUADRA PERFILADA (I) HOMENAGEADO: 
Austregésilo de Athayde (1898/1993)


Projeto Cultural Queridos para Sempre! Homenagem Além da Vida - Austregésilo  de Athayde
UM DE SEUS PENSAMENTOS:
“Quem sofre com serenidade sofre pela metade; quem muito se desespera multiplica a dor.”

SEU FERFIL BIOGRÁFICO:
Belarmino Maria Austregésilo Augusto de Athayde foi um escritor, jornalista, professor, cronista, ensaísta e orador brasileiro natural de Caruaru, Pernambuco. Nascido na antiga Rua da Frente, com a ponte de Santa Maria da Silva Algorgueti (atual Rua Quinze de Novembro) em Caruaru, Pernambuco, filho do desembargador José Feliciano Augusto de Ataíde e de Constância Adelaide Austregésilo, e bisneto do tribuno e jornalista Antônio Vicente do Nascimento Feitosa. Formou-se em direito, trabalhou como escritor e jornalista, chegando a dirigente dos Diários Associados, a convite de Assis Chateaubriand. Em 1948, participou da delegação brasileira na III Assembleia Geral das Nações Unidas, realizada em Paris, e integrou a Comissão Redatora da Declaração Universal dos Direitos do Homem. Colaborador do jornal A Tribuna e tradutor na agência de notícias Associated Press, formou-se em 1922 em Ciências Jurídicas e Sociais na Faculdade de Direito do antigo Distrito Federal e ingressou no jornalismo. Foi diretor-secretário de A Tribuna e colaborador do Correio da Manhã. Assumiu a direção de O Jornal (1924), órgão líder dos Diários Associados. Sua declarada oposição à revolução de 1930 e o apoio ao movimento constitucionalista de São Paulo (1932) levou-o a prisão e exílio na Europa e depois na Argentina. Permaneceu muitos meses em Portugal, Espanha, França e Grã-Bretanha e Irlanda do Norte e de lá se dirigiu a Buenos Aires, onde residiu por dois anos (1933-1934). De volta ao Brasil reiniciou nos Diários Associados como articulista e diretor do Diário da Noite e redator-chefe de O Jornal, do qual foi o principal editorialista, além de manter a coluna diária Boletim Internacional. Com a queda do Estado Novo, passou a pedir a abertura de inquérito policial e administrativo para apurar os crimes e as alegadas malversações de dinheiro público no regime deposto. Tomou parte como delegado do Brasil na III Assembleia da ONU, em Paris (1948), tendo sido membro da comissão que redigiu a Declaração Universal dos Direitos do Homem, em cujos debates desempenhou papel decisivo. Também escreveu semanalmente na revista O Cruzeiro e, por sua destacada atividade jornalística, recebeu (1952), na Universidade de Columbia, EUA, o Prêmio Maria Moors Cabot. Diplomado na Escola Superior de Guerra (1953), passou a ser conferencista daquele centro de estudos superiores. Após a morte (1968) de Assis Chateaubriand, passou a integrar o condomínio diretor dos Diários Associados. Em 1951, ingressou na Academia Brasileira de Letras, a qual presidiu de 1958 até sua morte, no Rio de Janeiro, em 1993. A 17 de Maio de 1958 foi feito Comendador da Ordem Militar de Cristo, a 20 de dezembro de 1960 foi agraciado com a Grã-Cruz da Ordem do Infante D. Henrique, a 16 de Junho de 1965 foi elevado a Grã-Cruz daquela Ordem de Portugal e a 26 de Novembro de 1987 foi agraciado com a Grã-Cruz da Ordem Militar de Sant'Iago da Espada de Portugal. Foi eleito membro da Academia Brasileira de Letras em 9 de agosto de 1951, para a cadeira 8, sucedendo a Oliveira Viana, e foi recebido em 14 de novembro de 1951 pelo acadêmico Múcio Leão. Recebeu em 1991 o título de Doutor Honoris Causa, concedido pelo professor Paulo Alonso, Diretor da Faculdade da Cidade do RJ. Tornou-se presidente da instituição em 1959, tendo sido reeleito para dirigi-la por 34 anos, até o fim de sua vida.
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Abraços
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Interações (meus agradecimentos):


15/10/20 14:13 - LuisaZacarias
Não quero mais seu amor,
Me tem ferido demais,
Partirei para sempre...senhor.
Vou pra casa de meus pais! 
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16/10/20 22:34 - Solano Brum
Interações sem a sua,
tudo fica desnudo,
como o cupido que flecha,
flecha, acertando tudo!
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17/10/20 15:31 - Uma Mulher Um Poema
Nesse enorme fascínio,
Te amo mais e mais,
Me perco em seu carinho,
Não quero te perder jamais! 
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17/10/20 19:05 - Joselita Alves Lins
Enxerga primeiro minh'alma,
Antes de escutar os meus ais.
Tua dedicação me acalma,
Só ela sossego me traz.
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POETA OLAVO
Enviado por POETA OLAVO em 15/10/2020
Reeditado em 18/10/2020
Código do texto: T7088083
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