Poemas

Aos seus, totalmente inativos

Fingem que não estão ouvindo

O lamento dos que sofrem

Do lado de fora só há morte...

Chama que inflama o chão

Queima este amado torrão

Que outrora alimentava a vida

Hoje, elas estão sendo perdidas.

Bailam mendigos e prostitutas

Num baile de gala nas ruas

Esquecendo da árdua labuta

Que passam no dia a dia.

No alto daquele monte

Abre os braços o redentor

Abençoando do pobre ao conde

Uma verdadeira prova de amor.

Pescador sozinho, foi ao mar para pescar

Mas num golpe de azar, numa de noite de luar,

Esqueceu-se de permanecer acordado

E seu corpo esvaiu-se pelo mar...

Rodrigo Hontojita
Enviado por Rodrigo Hontojita em 13/09/2020
Reeditado em 13/09/2020
Código do texto: T7062481
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