Poemas
Aos seus, totalmente inativos
Fingem que não estão ouvindo
O lamento dos que sofrem
Do lado de fora só há morte...
Chama que inflama o chão
Queima este amado torrão
Que outrora alimentava a vida
Hoje, elas estão sendo perdidas.
Bailam mendigos e prostitutas
Num baile de gala nas ruas
Esquecendo da árdua labuta
Que passam no dia a dia.
No alto daquele monte
Abre os braços o redentor
Abençoando do pobre ao conde
Uma verdadeira prova de amor.
Pescador sozinho, foi ao mar para pescar
Mas num golpe de azar, numa de noite de luar,
Esqueceu-se de permanecer acordado
E seu corpo esvaiu-se pelo mar...