ENUMERADAS QUADRAS

O prisma pelo qual vejo o mundo

Tem toque profundo do coração.

Onde muitos não veem a fundo

Vejo mudança de uma nova nação.

Enquanto o mesmo ponto se observa

Eu o vejo com o doce desejo de solução

Outros veem com base forte de reserva

E ainda outros com muitas dores no coração.

Eu sou “olhares”, sou “corações”.

Sou os “peitos” que ardem,

Não sou quem escreve, sou multidões.

Sou “pontos de vista” que não se perdem.

Olhamos por ângulos distintos.

Enquanto agem os olhos da razão,

Outros olhos trabalham por instintos.

Acertos ou erros, canais da vazão.

Distintas visões. Isso é bom!

Eu vejo vida, tu vês morte;

Eu vejo bom senso, tu vês sorte.

E assim vivemos cada um num tom.

Podemos interpretar um “pesadelo”.

No mesmo cenário e na mesma emoção,

Tu percebes desastres, eu um modelo.

Tu vês um problema, e eu solução.

Parecemos, portanto, diferentes...

Mas na essência não há distinção.

Só que muitos parecem descrentes

E outros mesclam a razão e o coração.

Ênio Azevedo

Luciênio Lindoso
Enviado por Luciênio Lindoso em 09/08/2020
Código do texto: T7030943
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