Esperança
Esperança, cedo morrer, morres lenta, lenta acabas.
Como a escuma sobre a areia, como boca não tocada.
Ondas rompes em meu peito, tempestade sedentária.
Como dormes em meu peito, esperança inacabada!
Esperando segue o dia, escuro dia, noite amada;
Longe paira uma alegria sem destino nem morada;
Sopra o vento teus anelos (quero entre os dedos guardá-la);
Somem suaves como o vento em sua imensidão nublada.
Como dormes entre as horas, como giras qual criança!
Giras no meu peito obscuro sem um sopro de bonança.
Horas que passam e voltam em meus olhos (ressonânça)
vão bastando de saudades os meus restos de esperança.
(24/05/94 - Parauapebas/PA, 03h00)
Esperança, cedo morrer, morres lenta, lenta acabas.
Como a escuma sobre a areia, como boca não tocada.
Ondas rompes em meu peito, tempestade sedentária.
Como dormes em meu peito, esperança inacabada!
Esperando segue o dia, escuro dia, noite amada;
Longe paira uma alegria sem destino nem morada;
Sopra o vento teus anelos (quero entre os dedos guardá-la);
Somem suaves como o vento em sua imensidão nublada.
Como dormes entre as horas, como giras qual criança!
Giras no meu peito obscuro sem um sopro de bonança.
Horas que passam e voltam em meus olhos (ressonânça)
vão bastando de saudades os meus restos de esperança.
(24/05/94 - Parauapebas/PA, 03h00)