Ajoelha-te, peregrino

Ela, também, veio tão linda, tão pura,
com coisas novas para o meu coração...
Desse amor eu fui escravo da ternura,
me entregava, até o fim, numa paixão!

Mas, esse seu benquerer se esvaziava
e não saciava os sonhos nem a chama;
apenas brincava com o que eu sonhava:
vivia só, sem amor, com tanta cama...

Eu, no tempo, fiquei no mesmo lugar,
saudoso, sim, do maior dos meus amores,
que se foi para sempre, sem me deixar,
ficando essa saudade e todas as dores...