PROVÉRBIOS
Um orgulhoso, se precisa, não pede;
O caloteiro, quando deve, não paga.
Edifício mal construído sempre cede,
E o alimento não consumido estraga.
O músculo que não é acionado, atrofia,
A bateria que não é ligada descarrega,
O covarde, quando exigido, renuncia,
O valente nunca cede e nem entrega.
Coração que muito bate um dia apanha,
Quem vive comprimido um dia estica,
Todo choro sem motivo é pura manha
Aquele que só quer ir é que sempre fica.
Quem vive descansado um dia cansa,
A saudade quando é triste é nostalgia,
Quem nunca vai ao baile um dia dança,
Quem não serve para esposa acaba tia.
O verdadeiro amor deixa o homem forte,
A paixão, se for demais, nos deixa tontos;
Quem só olha para o sul não vê o norte,
Quem não joga para valer não faz pontos.
O ciúme, quando demais, sufoca o amor
E o amor que é sufocado um dia acaba.
Nenhum atrito gera luz, mas só calor,
Vela acesa contra o vento sempre apaga.
Quem anda devagar chega atrasado
Correr demais arrisca um acidente;
O vagaroso pode comer queimado
O apressado sempre come cru e quente.
Quem não aprende a dançar um dia dança
E câimbra dá em quem nunca se exercita.
Quem vive só esperando nunca alcança,
Só fica solitário quem não se comunica.
Um orgulhoso, se precisa, não pede;
O caloteiro, quando deve, não paga.
Edifício mal construído sempre cede,
E o alimento não consumido estraga.
O músculo que não é acionado, atrofia,
A bateria que não é ligada descarrega,
O covarde, quando exigido, renuncia,
O valente nunca cede e nem entrega.
Coração que muito bate um dia apanha,
Quem vive comprimido um dia estica,
Todo choro sem motivo é pura manha
Aquele que só quer ir é que sempre fica.
Quem vive descansado um dia cansa,
A saudade quando é triste é nostalgia,
Quem nunca vai ao baile um dia dança,
Quem não serve para esposa acaba tia.
O verdadeiro amor deixa o homem forte,
A paixão, se for demais, nos deixa tontos;
Quem só olha para o sul não vê o norte,
Quem não joga para valer não faz pontos.
O ciúme, quando demais, sufoca o amor
E o amor que é sufocado um dia acaba.
Nenhum atrito gera luz, mas só calor,
Vela acesa contra o vento sempre apaga.
Quem anda devagar chega atrasado
Correr demais arrisca um acidente;
O vagaroso pode comer queimado
O apressado sempre come cru e quente.
Quem não aprende a dançar um dia dança
E câimbra dá em quem nunca se exercita.
Quem vive só esperando nunca alcança,
Só fica solitário quem não se comunica.