DO CANTO E DA ALMA
Do canto e da alma,
O poema está aberto,
E lido com muita calma
O poema está certo.
Com uma boa interpretação,
Nele se transmite a poesia,
No perfuume ideológico e tentação
Da intervenção contra a Burguesia.
Do canto e das espadas,
Eu vou falar do amor,
Que o poema traz nas harpas,
A vida do trabalhador.
Com paciência lenta,
Ao relento eu canto a vida,
Dando aos malditos na benta,
Que existe a Democracia.
Do canto e do amor,
Vejo transformado o ódio em pão,
Na consciência do trabalhador,
Consciência de classe nasce a razão.
LUÍS COSTA