quadrinhas xxxvii
1.
a vida é meio
nunca fim
para mim parece
doida sem freio
2.
a solidão corrói
desejo aprisionado
moinho que mói
coração angustiado
3.
o café passado
pão e manteiga
eu todo oferecido
você toda meiga
4.
sigo no caminho
entre pernas açodadas
sigo devagarinho
a confrontar à manada
5.
o ódio cresce
se estabelece
o ser padece
na sua finesse