"SONHOS"
I
Sonhos, que se perdem como floresta
Labaredas consomem o que resta
Poluem-se as águas dos rios
Árvores ardem-se em brasa
II
Sonhos simplesmente
Como folhas em chamas se consomem
Temerária ação do homem
Riquezas transformadas em cinzas
III
Sonhos, natureza se vai como fumaça
Nuvens que rapidamente passa
Eminente é o risco, apresenta-se o perigo
A beleza natural, que o progresso rechaça
IV
Sonhos, entristece-me
Ver fumaça cobrindo o céu
Como um manto denunciando a destruição
Florestas transformadas em carvão
V
Sonhos, quanta riqueza e alma dizimada
A cada árvore queimada, uma vida perdida
Na floresta lagrimas sentidas
Chora a natureza pelo homem violada
VI
Sonhos, ou mera utopia
O homem não mais à destruiria
A natureza se revigoraria
Homem e natureza vivendo em harmonia