"SONHOS"

I

Sonhos, que se perdem como floresta

Labaredas consomem o que resta

Poluem-se as águas dos rios

Árvores ardem-se em brasa

II

Sonhos simplesmente

Como folhas em chamas se consomem

Temerária ação do homem

Riquezas transformadas em cinzas

III

Sonhos, natureza se vai como fumaça

Nuvens que rapidamente passa

Eminente é o risco, apresenta-se o perigo

A beleza natural, que o progresso rechaça

IV

Sonhos, entristece-me

Ver fumaça cobrindo o céu

Como um manto denunciando a destruição

Florestas transformadas em carvão

V

Sonhos, quanta riqueza e alma dizimada

A cada árvore queimada, uma vida perdida

Na floresta lagrimas sentidas

Chora a natureza pelo homem violada

VI

Sonhos, ou mera utopia

O homem não mais à destruiria

A natureza se revigoraria

Homem e natureza vivendo em harmonia

Poeta do Nordeste
Enviado por Poeta do Nordeste em 05/01/2020
Reeditado em 05/01/2020
Código do texto: T6835055
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2020. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.