DESALENTO

FLORILÉGIO II

O meu sonho é um rosto sem navio,

Minha vida é uma âncora sem porto,

O meu sofrimento é um grande rio,

onde me sinto ir num barco morto.

GRANDE é o meu coração como um vitral,

que vai assim cheiinho de ansiedades...

Revoltado me vou de ser origional...

me ser o choro fundo das saudades.

Aqui vivo na vida, sem viver

o choro dos meus dias, neste nada

de sentir estas dores de não sofrer

na tristeza da minha caminhada.

A vida é o que a gente sente!

A vida é como se vê.

o que dói profundamente

e não se sabe porquê.

LUÍS COSTA

10/12/86

TÓLU
Enviado por TÓLU em 23/12/2019
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