DESALENTO

DUMA ANTOLOGIA DO N.E.R. P. NÚCLEO DE ESCRITORES PORTUGUESES.

O meu sonho é um rosto sem navio,

Minha vida é uma âncora sem porto,

O meu sofrimento é um grande rio

Onde me sinto ir num barco morto.rer

GRANDE é o meu coração, como um vitral,

Que vai assim cheinho de ansiedades...

Revoltado me vou de ser origional.

Me ser o choro fundo das saiudades...

Aqui vivo na vida, sem viver,

O choro dos meus dias, neste nada,

De sentir estas dores de não sofrer,

Na tristeza da minha caminhada...

A vida é o que a gente sente!

A vida é, como se vê

O que dói profundamente,

E não se sabe porquê.

LUÍS COSTA

10/12/86

TÓLU
Enviado por TÓLU em 02/09/2019
Código do texto: T6735150
Classificação de conteúdo: seguro