A MENINA QUE ROUBAVA LIVROS

Boa noite majestade

A vida não faz PROMESSAS

Coruja escondida sem asas

No porão sempre quieta.

Eram neves que caiam

Bomba, guerra, correria

O toque que avisava

O beijo que nunca vinha.

LIESEL era a "ladra menina"

Majestade da leitura

Despertou vida na morte

Com seu jeito de ternura.

Na rua chamada paraíso

Um homem com coração de acordeon

Uma mulher com manto de tempestade

Na história fazendo som.

Como seria viver?

A morte ficou calada

Não houve palavras só paz

No final de sua jornada.

(Poesia de Everaldo Nascimento - Manaus Am. Inspirado no livro e filme A MENINA QUE ROUBAVA LIVROS , 2014). Do projeto literário IMAGENS DA VIDA.