Eu Não Sou Prosa! Eu Sou Verso... Eu! Eu Sou Poeta!

Pela terceira vez: sou um poeta vencedor

E isso enche-me d'alegria, mas bate na porta...

O pai mal amado, macho escroto, a escória

Que quer o filho tal qual ele, perdedor!

A ti, seu velho imundo, respondo em verso

Que fique com suas terras: herança de bosta

Nada que é teu, seu velho fétido! Eu invejo

Só quero meu verso, meu poema, minha prosa

Fodam-se tuas malditas palavras, desgraça!

Foda-se tua existência, ou melhor: ausência!

Fodam-se tuas desculpas, tuas indisplicências

Deixe-me ir e vá pro aguardado raio que o parta!

Pois se até hoje, em nada fizeste-me falta

Em nada incomoda-me as tuas pobres ameaças;

Assusta-me mais ouvir-te sem falar nada

Do que'ssa insustentável vida rimada

Indago-me sempre que tu estás alcoolizado:

Quantos problemas teriam sido resolvidos

Se num dia qualquer, em qualquer dia de domingo

Tivesses do alto da sacada, despencado.

Tot Seltsam
Enviado por Tot Seltsam em 17/01/2019
Reeditado em 07/02/2019
Código do texto: T6553271
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