Escrevo porque vivo.
Quando nasci o primeiro ar doeu, chorei.
Na infância brinquei, sem querer trabalhei.
Na escola aprendi o beabá então escrevi.
Versos infantes, e quando pude eu sorri.
E na normalidade da vida fui adolescente.
E nos humores da agitação perdi a mente.
Apaixonei-me e mais vesros escrevinhei.
Versos que ficaram no tempo, eu madurei.
Tornei-me adulto e já não tinha mas versos.
Retemperei minha alma e apaguei os reversos!
Hoje ainda poeta eternizo vesos no ledor.
Versos que alegram a vida, inspirados no amor.
(Molivars).