Eita saudade matadeira!
Para desatar um nó
É preciso paciência
Não perco meu xodó
Por mera negligência (1)
Conto segundos pra te ver
Nem controlo essa emoção
Em meus braços te envolver
Dê guarida ao meu coração (2)
Eita saudade matadeira
Faz assim comigo não
Desse jeito tão faceiro
Zoando o meu coração. (3) –
(1) Interação com os versos de “Estamos sem nó” de Ana Campos
(2) Interação com os versos de “Amor sem limite” de Uma Mulher um
Poema
(3) Interação com os versos de “Saudade” de Ana She
*Obrigado caríssimas amigas das letras pela inspiração de seus belos versos.
Agradeço a amiga SONIA NOGUEIRA pela preciosa interação:
Que saudade matadeira
Afogou meu coração
Fez ruína sem fronteira
Desviou minha emoção.
Agradeço a amiga NAJET CURY pela graciosa interação:
Menina tu não te lembra
Daquela tarde faceira
Tu te esquece e eu me lembro
Ai, que saudade matadeira
Leva eu, minha saudade!
Agradeço a amiga ANNA LUCIA GADELHA pela brilhante interação:
Acabei com a saudade matadeira
Corri para os braços do meu amor
Essa foi a separação derradeira
Não sei viver sem seu abraço acolhedor.
Agradeço ao amigo ORPHEU LEAL pela excelente interação:
A SAUDADE MATADEIRA
FAZ ZOAR MEU CORAÇÃO
VAI SEGUIR-ME A VIDA INTEIRA
PARA ENCHER-ME DE EMOÇÃO.
Agradeço a amiga LUZ DE CRISTAL pela criativa interação:
Saudade é bichinho verde
tic-tac, tic-tac
por que amadurece, alviverde?
tic-tac, tic-tac
Agradeço o amigo MAURÍCIO DE OLIVEIRA pela calorosa interação:
A saudade é coisa boa
Presente que já foi seu
Nos pegamos rindo a toa
A mente se faz um museu.
Agradeço a amiga AHAVAH pela feliz interação:
Essa saudade matadeira
Existe só pra perturbar
Ao chegar nos faz sorrir
Depois faz a gente chorar!
Outro dia, dei-lhe um fora
Fui buscar o meu amor
Ele mandou-a embora
Ela foi não mais voltou!
Agradeço a amiga CRISTINA GASPAR pela luminosa interação:
A saudade arretada e matadeira
Que o invadiu da cabeça aos pés
Mexendo com o poeta sobremaneira
O amor desalinhavou, costura sem viés.
Agradeço ao amigo RAIO ETERNO pela saudosa interação:
Matadeira Saudade
Não mate meu coração
Vou-me embora da cidade
Vou rever o meu sertão.