Sertões

Aos fracos, resignação.

Aos tolos, risos.

A vida, morte

Aos românticos, sonhos

Flores e sonhos...

Vamos plantando.

Espinhos e pedras

Deicando, superando.

Somos mutáveis

implorando por razão

a lua em fases.

Uma eterna construção

Tudo está ainda plácido

caem as folhas do outono

A vida pede primavera.

Não se entregue ao abandono.

Os dias em borborinhos

saltando entre os dedos.

A vida fazendo pipoca.

Entre sonhos e pesadelos.

São dias frios e sombrios

São horas tristes e apressadas.

É o bicho homem fazendo vítimas.

Como loucos desenfreados.

O canto dos pássaros

Na madrugada reluzente

Trazendo vida aos sertões

Brindando paixões ardentes.

Linda Diniz
Enviado por Linda Diniz em 21/11/2017
Reeditado em 22/11/2017
Código do texto: T6178342
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