BOM DIA
Bom dia ao sol e a este céu de anil
Bom dia mulheres do meu encanto,
Bom dia as crianças do meu Brasil
Bom dia poetas do nosso Recanto.
Mulher
Estes dois fios de prata que brilham
neste já tão velho rosto, a rolar.
São os restos de esperança
que se esvai no tempo
deste tempo cruel
que não quer
esperar.
Já não nos resta mais a esperança
nem mesmo a coragem pra luta
para vencer esta guerra
do quero e não quero,
fingindo não ver
que a vida
se vai.
Que a cada um minuto que se perde
não o dizendo ou não ouvindo
aquelas palavras de amor
de quem lhe é sincero,
E ouves só o lamento
com medo
do caos.
Vai sentindo este amor se escorrendo
e nem ao menos o tenta reter,
vai se agarrando a rebarbas
deste seu sentir dividido.
E fica sem participar
do direito sagrado
da nova mulher.
Carrega consigo o velho tormento
e desiste dos sonhos de se fazer.
Sopesa o fardo da incerteza
vai se doando sem nunca pedir
uma gota de bem querer,
e deixa que o vento leve
pequenos pedaços
da felicidade.
Dorme na rede desta submissão
e o silêncio é seu maior aliado.
Engole mudo os lindos versos
com medo de os proferir.
Desiste até de sonhar
em nome do quê,
pra quê?
A vida continua a se esvair no tempo
o tempo não tem tempo para você.
Mulher
Bom dia ao sol e a este céu de anil
Bom dia mulheres do meu encanto,
Bom dia as crianças do meu Brasil
Bom dia poetas do nosso Recanto.
Mulher
Estes dois fios de prata que brilham
neste já tão velho rosto, a rolar.
São os restos de esperança
que se esvai no tempo
deste tempo cruel
que não quer
esperar.
Já não nos resta mais a esperança
nem mesmo a coragem pra luta
para vencer esta guerra
do quero e não quero,
fingindo não ver
que a vida
se vai.
Que a cada um minuto que se perde
não o dizendo ou não ouvindo
aquelas palavras de amor
de quem lhe é sincero,
E ouves só o lamento
com medo
do caos.
Vai sentindo este amor se escorrendo
e nem ao menos o tenta reter,
vai se agarrando a rebarbas
deste seu sentir dividido.
E fica sem participar
do direito sagrado
da nova mulher.
Carrega consigo o velho tormento
e desiste dos sonhos de se fazer.
Sopesa o fardo da incerteza
vai se doando sem nunca pedir
uma gota de bem querer,
e deixa que o vento leve
pequenos pedaços
da felicidade.
Dorme na rede desta submissão
e o silêncio é seu maior aliado.
Engole mudo os lindos versos
com medo de os proferir.
Desiste até de sonhar
em nome do quê,
pra quê?
A vida continua a se esvair no tempo
o tempo não tem tempo para você.
Mulher