RIBEIRÃO PEDRO BENTO
Quão cristalino e arenoso é o Pedro Bento,
De onde não saio, banho tanto e me contento
Com a beleza das águas e de tudo que lá há
Levando-me, como poeta, a me banhar e sonhar...
Mesmo ao sol, chuva ou intenso vento
É nesse Pedro Bento que me arrebento
De brincar, correr, nadar e me molhar
Voltando de lá para cá só para trabalhar...
Desde os Apinajés até o povoa do Folha Grossa
Reconheço que, contigo, não há quem possa
Disputar tamanha beleza e aconchego,
Porque ai é que garante meu pleno sossego.
Banhando em tuas águas é que me invento
Permitindo que, no dia a dia, fique mais atento
A tudo que faço e a todos a minha volta
Em busca da preservação e da tua escolta...