O TEMPO DO RELÓGIO

Essas horas vão pulando

sem ninguém às ver

E sem perceber

O meu tempo passou,

passou e passou.

E esse tempo tarde percebido

Não era nada sem matéria

Consciência e físico,

Então esse tempo

ia batendo um "tic"

e um "tac"

num relógio esquecido.

Era um tempo desatento

Deslumbrando o eterno,

Era um tempo sem tempo

Correndo e correndo no deserto.

Era um relógio esquisito,

Um barulho fugido,

Era um tempo perdido

E um relógio no deserto;

Era um refúgio

Nas palavras do poeta certo.

In "POESIA" (Palavra é arte), 2016.

Sivaldo Souza"

Sivaldo Souza
Enviado por Sivaldo Souza em 03/08/2016
Reeditado em 29/12/2019
Código do texto: T5717965
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