Amor é o presente, no presente.
Bateu à porta eu a deixei entrar,
Bagunçou a sala rasgou o sofá,
Criticou as cores das paredes,
Não reconheceu o doce do lar.
Depois saiu com um ar indeciso,
Sentou-se na soleira do passado,
E fitando o ido, desprezou o presente,
E valorizou mais o seu eu narciso.
Mas o que não entendeste na ação,
É que o lar se faz doce não no luxo,
E o presente se faz rico não pelo ouro,
Mas sim pelo amor que se leva no coração.
(Molivars).