LEMBRANÇAS
Já tive meus dias de verão,
Quentes, cheios de prazer.
Hoje num outono quase inverno,
Não tento pagar pra ver.
Ainda posso lembrar-me,
Da primavera, exultante de paixão,
Dos corpos calor ardente,
Explodindo o coração.
E da sofreguidão capaz de produzir romance,
A primavera exalando seu perfume,
Promovendo o deleite do prazer,
Fazendo vibrar o amor que une.
Das relações entre casais.
Restou a lembrança do fogo ardente,
Fazendo derreter seus corações,
Tornando o calor ainda mais quente.
Corria sem cansar, até fazia arte.
Cobria de estrelas , o chão que pisavas.
Pintava a vida com as estações quentes,
Pois daquelas frias, ninguém precisava.