Miramar

Almira, mirando o mar

revolto, chora o amor

que o mar levou e, a mirar,

transforma a revolta em dor.

O amor, que faz de Almira

silente frente a esse mar,

cria e mata, põe e tira,

e deixa Almira a chorar.

O mar, tal qual o amor,

em toda essa imensidão,

também mata e causa dor,

e é fonte de inspiração.

01/06/2003