O PASSAGEIRO II

Sigo passageiro,

Como a vida me exigiu.

Deixei pelo caminho, pedaços......

Fragmentados...... quase ninguém viu.

Mas que, certamente,

São partes do meu normal.

Mesmo sendo imaginário,

Para mim se faz real.

Estes, que só eu consigo ver,

Projetam meu interior.

Fazendo-me até sofrido,

Mas não sofredor.

Se me apontarem louco,

De ser falso realista,

O que direi de você que julga......

Um pretenso moralista?

Diante do que está dito,

Repito e levo adiante.

Procurem levar a vida,

De uma forma radiante.

Fernando Amaro
Enviado por Fernando Amaro em 08/05/2016
Reeditado em 09/05/2016
Código do texto: T5629496
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