POETA FINGIDOR
O Poeta finge dor...
Amor e desilusão;
Planta no campo uma flor
Da nossa imaginação.
O poeta canta e chora...
Faz birra com a solidão,
Faz nascer em nossa aurora
O sol que aquece o chão.
O poeta voa insano...
Mas, sempre com pés no chão,
Fazendo de cada verso a sua
Lauta estação.
O poeta sempre busca...
Na palma da sua mão,
Transcrever o que escuta
No eco, da sua razão.
E assim segue uma sina
De versar com comunhão
Fazendo da poesia o seu
Mais lindo rincão.
O Poeta finge dor...
Amor e desilusão;
Planta no campo uma flor
Da nossa imaginação.
O poeta canta e chora...
Faz birra com a solidão,
Faz nascer em nossa aurora
O sol que aquece o chão.
O poeta voa insano...
Mas, sempre com pés no chão,
Fazendo de cada verso a sua
Lauta estação.
O poeta sempre busca...
Na palma da sua mão,
Transcrever o que escuta
No eco, da sua razão.
E assim segue uma sina
De versar com comunhão
Fazendo da poesia o seu
Mais lindo rincão.