Trocando a razão pela paixão.
Meus olhos em meio a muitos tateiam,
Buscando incessantemente os teus,
E quando os teus encontram, incendeiam,
Num brilho que iluminam os pireneus.
Mas quando os vejo se afastarem,
Se faz escuridão e já não vejo o canto.
E se mesmo próximo se amiudarem,
A vida se faz triste e perde o encanto.
São coisas de que ama e não é amado,
Um sentir, um querer de um só coração.
Um consolar no amor sem ser consolado.
È a vida de quem trocou a razão pela paixão.
(Molivars).