Desarrazoadamente apaixonado.
Não sei quantos versos escrevi,
Deste sentir que em mim se fez,
Nem quantas lágrimas eu verti,
Ao ouvir sua dolorosa mudez.
Mas sei bem, como é bom este sentir
Que alegra meu esperançoso coração,
E mesmo na solidão, sigo a sorrir,
Imerso na paixão, desarrazoando a razão.
(Molivars).