As paixões dos tempos idos.
Entre risos e lagrimares esquecidos,
O sorrir de alegrias calam os gemidos,
E das paixões de tempos no idos,
Surgem imagens de brilhos lívidos,
Entreolhares com ilusórios prometidos,
Juramentos a muito não cumpridos,
Do fogo irrazoável da paixão nascidos,
Assim morreram os amores não vividos.
Deixando nos peitos solos ressequidos,
Que com lágrimas de sentimentos premidos,
Buscam regar flores de sorrisos vívidos,
Para calar no peito, doloridos gemidos.
(Molivars).