Levo no peito o amor de criança.

Desatei os nós vou deixar o cais,

Recolhi os cabos da minha esperança.

Deixo posterizado em versos meus ais.

Mas levo no peito o amor de criança.

Amor de criança que se alegra na dança,

Onde não existe o por quê, ou o ademais.

Amor de criança, que baila com a trança,

E segue pela vida num eternal esponsais.

Do amor vivido que importa é a bonança,

Que a beleza alcança em mares austrais.

E como navegante que no mar se lança,

Eu me lanço a um novo e caro novais.

(Molivars).

Molivars
Enviado por Molivars em 08/10/2015
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