Levo no peito o amor de criança.
Desatei os nós vou deixar o cais,
Recolhi os cabos da minha esperança.
Deixo posterizado em versos meus ais.
Mas levo no peito o amor de criança.
Amor de criança que se alegra na dança,
Onde não existe o por quê, ou o ademais.
Amor de criança, que baila com a trança,
E segue pela vida num eternal esponsais.
Do amor vivido que importa é a bonança,
Que a beleza alcança em mares austrais.
E como navegante que no mar se lança,
Eu me lanço a um novo e caro novais.
(Molivars).