Meus Versos
Ferem minha alma de tão perversos.
Profundos, invadem o meu pensar.
Provocando dissabor em textos diversos,
nas rimas pobres e ricas, imploram por amar.
Simulando batidas que ecoam em dor,
dor de uma inesquecível e forte paixão,
que no versejar provam-me o verdadeiro amor
e no prosear, escondem o ritmo do coração.
E quando a solidão me alcança,
são neles que busco o meu consolar,
que às vezes me fazem tão criança,
Ferem minha alma de tão perversos.
Profundos, invadem o meu pensar.
Provocando dissabor em textos diversos,
nas rimas pobres e ricas, imploram por amar.
Simulando batidas que ecoam em dor,
dor de uma inesquecível e forte paixão,
que no versejar provam-me o verdadeiro amor
e no prosear, escondem o ritmo do coração.
E quando a solidão me alcança,
são neles que busco o meu consolar,
que às vezes me fazem tão criança,
em outras, um inocente no jogo de amar.
São extravagantes e por muito, arrogantes.
Temo por serem por demais exagerados.
Nos romances são eles os próprios amantes,
nas tragédias são os grandes culpados.
São parceiros em minhas batalhas,
Suaves ou não, tiram-me dos meus desertos,
ajudando-me a ultrapassar barreiras e muralhas.
Falo deles, os meus companheiros, meus versos.