A LINDA VILA DO GERÈS

Oh linda vila do Gerês,

Com tantos encantos,

Que Deus tanto fez

Que faz alegrar os santos.

E os poetas com as terras

Do Bouro e a sua via

Romana cheia de boas serras

Com muita Paz e harmonia.

Tem um tal prestigio talvez,

Esta vila serrana e rural

Minhota que o povo fez

com tanta vida original.

Como és tão bela e sedutora,

Te digo que me encantaste

Pois eu não fiz nada agora

Terra minhota me amaste.

As terras do Bouro eu fui ver,

Lá para os lados de Braga…

És a mais bela vila que me embarga.

Como vai esta linda vila?

Pois eu não sou um poeta

Não tenho curso superior

Nem nunca andei no liceu.

Tu és uma grande maravilha

Tu és uma grande maravilha,

Com as terras do Bouro…

Nesta quadra uma alma fervilha.

Como as gentes com muito couro.

Fui de excursão ás terras do Bouro,

Ver a via Romana ver coisas belas,

É uma vila termal cheia de ouro

. E lindas casas com lindas janelas.

E rio caldo é um rio de encantar,

Devemos de nos orgulhar assim

Com a sua Geira Via Romana d’amar

Vista assim de perto toda para mim

Do século-XVIII visto assim na História,

Da Santa Cruz (Souto) até da fronteira

Da Portela do Homem (Campo do Geres)

Dentro da vila vê-se logo à primeira.

Esta vila de verdura que respira

O sossego e Paz nessa vida de vez

Duma forma bela se conseguira

A gente daquele povo sem malvadez.

Vamos no barco turístico navegar

Pela marina de rio Caldo afinal

Nas ondas sossegadas a olhar

Que é um encanto de Portugal.

Depois na carrinha de turismo,

Lá vamos passar pela casa dos Bernardos

E no Centro de Animação termal

Vamos dizer Poesia sem bairrismo.

No Auditório de l50 lugares

NA avenida Manuel Ferreira da Costa

Mas temos que passar por Amares

Para subirmos aquela encosta.

E há coisas belas de ver,

S.Bento da Porta Aberta

Igrejas bonitas de comover

Ai os poetas estão de alerta.

Temos o museu Etnográfico

De VILARINHO DAS FURNAS

É uma exposição real e gráfico

Com uma aldeia submersa nas urnas.

Vemos TRILHOS PEDESTRES

Na senda de Miguel Torga

Numa zona rural e campestre

Onde o Torga escrevia na borga.

LUÍS COSTA

28/9/2004