O VOO DO ALBATROZ
Hoje a saudade bateu...
Bateu forte e eu chorei.
Eu era ele e ele era eu
no pranto que derramei.
Percorri, passo a passo,
essa casa, em cada canto.
Cada vez maior o espaço
onde nos amamos tanto!
Mas a vida não é justa,
ao contrário - é ingrata.
Esquecer-te, inda me custa
quando a dor me arrebata.
Nesta solidão atroz
perco o sentido, a razão.
Quem dera ser um albatroz,
voando em t’a direção!
(Milla Pereira)
Hoje a saudade bateu...
Bateu forte e eu chorei.
Eu era ele e ele era eu
no pranto que derramei.
Percorri, passo a passo,
essa casa, em cada canto.
Cada vez maior o espaço
onde nos amamos tanto!
Mas a vida não é justa,
ao contrário - é ingrata.
Esquecer-te, inda me custa
quando a dor me arrebata.
Nesta solidão atroz
perco o sentido, a razão.
Quem dera ser um albatroz,
voando em t’a direção!
(Milla Pereira)
Atendendo ao convite de Hélia Antunes de Carvalho
este poema foi publicado no Facebook
para a Ciranda Poética.
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