POIS É, SIMPLES ASSIM...

Paisagem árida, seca na vastidão

Pobre Gaia, estuprada e doente

Tamanha ganância e devastação

E assim a água some, de repente

Chegam os apocalípticos tempos

Que fazer? Agora é tarde demais

A soprar, continuam os ventos

Brancas nuvens sobre mananciais

Homens convivem com a agonia

A prevista e irreversível situação

Assim, mais dias ou menos dias

A humanidade em autodestruição

A derradeira gota de esperança

Já pingou, secou e evaporou-se

Nem tempestade nem bonança

Pois o que era doce acabou-se...

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Texto inspirado na insuficiência de chuvas, em especial na região sudeste.

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ADRIA COMPARINI traz toda sua fé e esperança na solução da seca, em belo soneto de confiança na interferência divina:

MISERICÓRDIA DIVINA

Deus em sua infinita afeição,

Ouve nossos clamores e preces...

E do alto do Céu vêm as benesses,

São gotinhas de amor e compaixão.

Todos percebem que esta devastação,

Maltrata a Nossa Terra, a aquece...

E com tanto calor tude fenece,

As plantas secas causam desolação.

E quando nos sentimos exauridos,

A chuva cai aqui, torrencialmente...

Enchendo os rios, causando inundação.

Seguimos humildes e agradecidos,

Cônscios que teremos daqui prá frente:

De conter toda esta autodestruição!

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gajocosta
Enviado por gajocosta em 28/01/2015
Reeditado em 02/02/2015
Código do texto: T5117691
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