OUTRO COMPUTADOR NÃO QUERO MAIS
Outro computador não quero mais,
Já me chega este pra me aborrecer,
Não tenho dinheiro nos bornais...
Nem saúde, quero mas é morrer.
Musica já não dá, como cristais,
O computador, deixou de me concorrer,
Logo que possa, nestes dias triunfais,
Um dia, não são dias, é o meu sofrer.
No entanto, converso, e comunico,
º Uma mensagem, que sou rico....
Mas pobre, sem apenas tudo,
Neste dialogo mesmo com estudo.
Mas mal foi ter comprado,
º Coisas supérfluas á vontade,
º Neste universo complicado,
Com falta de liberdade.
Noutros tempos, eu fui feliz,
Andei por atalhos e veredas,
Nos caminhos da vida do País.
Não amargas, nem azedas.
O Meo a mim, não faz diferença,
Eu sou da vida, como as da vida,
Mas agora, nesta presença...
Tenho a minha sorte perdida.
Estou acordado desde as seis,
Horas da manhã no entanto...
Ás vezes ando a viver aos papeis.
Porque o dia é o meu desencanto.
ANTÓNIO MEIRELES COSTA
QUARTA,03 DE DEZEMBRO DE 2014