Meus versos

Trago neste meu verso,

Minha alma do reverso.

Com a rima eu converso,

Não escondo, nem reservo.

Apenas o que eu sinto, invisto.

Para que fique vivos, meus versos.

Nos meus duros retrocessos,

Esvazio os meus regressos.

Nada é mais do que eu sinto,

Que o meu ser trancado num requinto.

Nada me é mais doloroso,

Ter as vezes que reprimir o que sinto.

Mas assim construo os meus versos,

As margens do que eu vivo.

De tal modo que eu me resignifico.

Nos versos que deixo escrito.

Autor: Joabe Tavares de Souza – Joabe o Poeta.

Joabe o poeta
Enviado por Joabe o poeta em 01/12/2014
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