EU AMO... POESIA
I
Tu me sustentas em constante alegria
e me afastas da nefasta solidão.
Aceita a quadra que te fiz... de ti vazia,
porém brotada do devoto coração.
II
Sei que me faltas nos vãos versos que escrevo;
se alguém os lê é por pura compaixão.
Eu te quisera sempre neles, como “enlevo”,
mas não consigo por faltar-me a aptidão.
III
Tentando só dizer o tanto que te quero,
terceira quadra e eu aqui nesta agonia;
então confesso: meu querer é tão sincero,
que não é só "bem-querer”... EU TE AMO POESIA.
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Ganhei mais esta suave interação de Waldy Würdig.
Obrigada Professor! Se dependesse somente dele,
eu realmente aprenderia a escrever versos,
pois como poeta e professor ele é excelente:
"Se subsisto, poetisa, em teu peito,
e te envolvo em devaneios deste jeito,
certo é que em teus versos ressuscito.
E por tua pena faço-me ditosa,
(se até me interpões entre "amor" e "rosa"),
neste canto matutino e bonito."
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Também da mestra Regina Madeira recebi mimosos
versos, cujas interações sempre me honram;
eu agradeço o carinho e a poesia agradece o amor.
"Por ser poeta meu amor é a poesia
Nela aposto toda minha emoção
Quando excrevo está exposta a alegria
E assim entrego minha alma e o coração."
(Fotos:- "Rosa" e "Amor Perfeito".
Por limitações, tenho dificuldade em definir a poesia, mas graças a Deus nada me custa percebê-la.
Entendo não ser somente as palavras que a criam; as mudas flores destas fotos, por exemplo, exalam poesia, como igualmente ela poderia estar no lenço agitando um adeus..., num sorriso sincero..., num olhar marejado..., e no das crianças..., num reencontro..., enfim, numa série de outros gestos comuns que, dependendo da "graça" que se lhes der, tornam-se poéticos. Ela invade a nossa mente, a alma, o coração e até a nossa pele (eriçando-lhe os pelos) e joga-nos em belos devaneios. É muito bom vivê-la... senti-la...)