QUEM EU SOU?

No revoar das borboletas,

Ou no voo de um falcão,

Enfeitando a natureza,

Ou no dar à cria a ração.

Faz-me de quatro letras,

Lendo-me nelas ou não,

Até me queres as presas,

Sem medo de arranhão.

Sou lamento ou alegria,

Independente condição,

No riso ou na sangria,

Terás a mim por razão.

Penetro-te facilmente,

Sem a tua permissão,

Estarei na tua mente,

Estando no teu coração.

Inaldo Santos
Enviado por Inaldo Santos em 02/11/2013
Código do texto: T4553955
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