QUEM EU SOU?
No revoar das borboletas,
Ou no voo de um falcão,
Enfeitando a natureza,
Ou no dar à cria a ração.
Faz-me de quatro letras,
Lendo-me nelas ou não,
Até me queres as presas,
Sem medo de arranhão.
Sou lamento ou alegria,
Independente condição,
No riso ou na sangria,
Terás a mim por razão.
Penetro-te facilmente,
Sem a tua permissão,
Estarei na tua mente,
Estando no teu coração.