Quadras soltas

Não sei ao que venho

E não sei ao que vou

Não sei o que tenho

E não sei quem sou.

Escrevo sem muito pensar

Naquilo que me vem à mente

Procurando contudo rimar

O conteúdo da alma que sente.

Procuro escrever sem desanimar

Embora os neurónios quase sempre de greve

Não compareçam para eu criar

Uma qualquer história, ainda que breve.

Na falta de melhor, saíram estas quadras

Embora soltas, são para mim um espanto

E já que me meti por essas estradas

Vou apresenta-las aos amigos do Recanto.

Lorde
Enviado por Lorde em 17/05/2013
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