NADA ...
Na madrugada à luz da rua,
A solidão que me conduz,
Do desfazer da lua,
Ao sol que não mais seduz.
Não há mais poesias em mim,
Aquele gostar intenso,
Dos versos apenas lamento,
Agora, escrever um fim.
Nos Desmedrados sonhos,
Abundam os pesadelos,
Desmembrados os ponho,
A quem da alma, do papel, dos pesos.
Na rua sou o ermo,
Algo parecido com existir,
Dissociados medos,
Ao menos algum sentir.