A Morte!

Pelas cidades eu andava

Mas parava em cada esquina,

Nas capelas eu cantava,

Não chores mais minha menina!

Porque a morte é uma parada,

Uma gelada que m’ensina,

Se eu cair nessa cilada,

Essa balada não termina!

Faço dela uma entoada,

Porque é terra cruelenta,

Bolorenta,malfadada,

Onde a semente não germina!

Agüenta coração,

Vem pra cá,não desanima,

O meu lamento é a plantação,

Mas o antar é tua sina!

Maria Jose
Enviado por Maria Jose em 14/04/2013
Reeditado em 14/04/2013
Código do texto: T4240211
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