A Morte!
Pelas cidades eu andava
Mas parava em cada esquina,
Nas capelas eu cantava,
Não chores mais minha menina!
Porque a morte é uma parada,
Uma gelada que m’ensina,
Se eu cair nessa cilada,
Essa balada não termina!
Faço dela uma entoada,
Porque é terra cruelenta,
Bolorenta,malfadada,
Onde a semente não germina!
Agüenta coração,
Vem pra cá,não desanima,
O meu lamento é a plantação,
Mas o antar é tua sina!