NA PELE DO LOBO ESCONDO O MEU CORDEIRO
Quero ser como as borboletas,
Que tem a vida efêêêêmera!
Enquanto bater minhas asas...
Levar alegria e beleza as flores
Nas janelas da minh’alma...
A luz lívida transparente
Palavras verdadeiras...
Nunca o fel da mentira.
Astuta como a águia
Que não se deixa enganar.
Pura... Simples como as pombas
E a ninguém ludibriar!
Se eu tiver que me dar bem!
Que assim seja... Amém!
Jamais fazer do outro trampolim
Para poder pular mais longe.
Assim levo a minha vida!
Cantando... Chorando... Sorrindo!
Sei que a cruz é minha...
Não coloco na porta dos outros.
Mesmo chorando entrego meu sorriso
Nem sempre meu choro é por minhas tristezas
Olho para um lado... Para o outro!
E vejo pessoas em situação pior que a minha.
Já fiquei tantas vezes esperando
Outras tantas deixei alguém!
No balancete fechando...
Fiz muita coisa acontecer!
Sou egoísta não abro mão dos meus sonhos!
Não tenho o costume de invadir sonhos alheios.
Porém se me convidarem! Pra sonhar em coletivo!
Se for para o bem de todos e felicidade geral! Por que não?
Entendo a linguagem dos mudos...
Vejo com os olhos dos cegos...
Ouço a voz dos surdos...
Acredito nas minhas verdades
Desconfio das mentiras alheias
Os opostos podem se atrair!
Porém os iguais se merecem
Sou nuvem clara... Passageira
Nesta efêêêêêmera vida!
Na pele de lobo escondo meu cordeiro!
Dos contos de fadas!
Sou a Cinderela... Branca de neve...
Chapeuzinho vermelho.