PELAS PONTAS!
Rasgue os véus expostos nos céus... Adote o tempo,
E não lamente a poeira que adornarás tuas mãos...
Assole teus passos... Aos compassos deste opulento chão,
Acredite além da imagem... Da oportuna imaginação...
Vá! Corte os espigões da planta do pé de limo,
Plante uma flor... Uma poesia com a cor da razão...
Siga... Não adentre teus passos, sem a certeza escoltar,
Nunca te deslumbres... Só assim, não contestarás tua causa!
Se algum dia a utopia, à porta de teu coração bater,
Não... Não abra! Nem sequer uma fresta... Apresta talvez!
Mantenham acordados... Os sutis brilhos de teus olhos...
Compreenda pelas pontas... Esta afável figura em exposição!
Autor: Valter Pio dos Santos
Jan-2013