“TROGLODITA”

Valdemiro Mendonça.

Sou poeta troglodita

Não quero vida eterna,

Eu só caço a cabrita

Pra comer na caverna.

Choveu, fico de molho,

A espera do almoço.

Após, trogla cata piolho,

E vou roendo um osso.

A tarde tem frutas e mel

E trogla faz salgadinha,

Não gosta de dar pastel

Mas não nega a coxinha.

Eu aceito e gosto, afinal...

Ali a cama é pele macia,

E durmo no leito real,

Só acordo no outro dia.

Trovador

Trovador das Alterosas
Enviado por Trovador das Alterosas em 28/11/2012
Código do texto: T4009956
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