ATÉ QUANDO NO PEITO O MÚSCULO PARAR
 
Me pego embriagado nesta caminhada
Que segue apressada no mundo rodando
Olho no futuro plantado em presente
Não me vendo ausente do tempo passado!
 
Sou coisa criada, sou cronometrado
Em relógio de um tempo que nunca descansa
Vivendo uma vida com fé e esperança
Até quando no peito o músculo parar!
 
Serei descartado para outra esfera
Mais nobre e mais bela, nem penso em voltar.
E sobre o meu corpo virão discursar
Bondosos, malesas, amigos e megeras!
 
Falarão de bondade, por muitos não vistos.
Não sabendo que mesmo quieto
Não movo uma pestana pelo dito e desdito
Nenhuma importância a estar eu darei!
 
Pois sou o que fui, por favor, não aumente.
Toda a bondade aprendi do viver
Se houve algo bom foi pelo mover da vida
Só busquei o momento pra nela atuar!
 
Desprezo elogios antes em vida negados
Cuspiram no prato em que doei o comer
Agora me chegam com flores ao túmulo
Se quem está morto não sou eu... É VOCÊ‼!


Obs.... O você aqui falado não é o que ler!!!KKKK
Muito sensivel o poeta que protestou!!!
...
 
Nasser Queiroga
Enviado por Nasser Queiroga em 26/11/2012
Reeditado em 17/06/2020
Código do texto: T4006568
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