O NEGRO E SEU VALOR
Já houve tempos em que o negro,
Nem era contado como gente.
Ainda que fosse grego,
não passava de indigente.
O negro era um vivente,
feito para trabalhar.
Todos brancos coniventes,
com a lei do escravizar.
Não se respeitava nele,
o menor dos sentimentos.
Pela cor da sua pele,
sofria grandes tormentos.
O negro agora tem vez,
tá vencendo preconceitos.
Muitos deles já é dez,
mesmo contendo defeitos.
Até são chamados de ébanos,
como se deuses já fossem.
Mas eles só são humanos,
de amor já tomam posse.
Negro e branco se misturam,
na alegria de se amarem.
tomara que logo construam,
um laço que não desamarrem.
Um laço feito de amor,
elo que une e perdoa.
Capaz de aplacar a dor,
de uma gente que se doa.