Lá se vão sessenta anos!

I
De simples berço nasci
Em família numerosa
E de todos recebi
Lições assaz preciosas.

II
Volto no tempo e me vejo
No quintal, escola e rua
As amigas, os folguedos
Pedidos à “dinda” Lua.

III
Sonhos de uma infância
Encantadora e tão rica
Tamanha a sua importância
Que só a saudade explica.

IV
Recordo a adolescência...
Quantas são as descobertas!
Oh tempo das confidências,
Tempo das muitas paqueras!

V
Do amor platônico - o primeiro -
Do amor real que nasceu
Um "tremendo" companheiro
Minha metade, o “Romeu”.

VI
Contabilizo as vitórias
Delas, sinto emoção
Meus filhos, a maior glória
Tesouros do meu coração.

VII
Vivendo em metamorfose
Eu busco a sabedoria
Na constante simbiose
Com a minha poesia.

VIII
A vida envolta num laço
É bela em todo momento
Aprendendo, passo a passo
Sou um mero instrumento.

IX

Por uma estrada florida
Caminho com bom humor
Celebrando minha vida
Compartilhando amor.





1952  -  no colinho da mamãe



1957


1971


1973





1986
Meus tesouros





1996
Num domingo de outubro... eu e meus irmãos
(Glaura, Ion, Jaber, Omara e Hiram - Faltaram ao encontro: Eros e Odis)




2009 - Celina Figueiredo, Fernanda Araújo e Malu Barni


2010 - Celina Figueiredo e Marisa Brasil



2011 - Engenhão / Rio de Janeiro - Show do Paul McCartney



2012 - Encontro das bonequinhas japonesas, presente da
Sonia Ortega





O tempo passa. E como passa!...




 

1970 - Sex... ????

2012



                                            Opsss... -  SEX.agenária




A chegada da velhice
Enfrento com bom humor
Espero que a caduquice
Não se torne um horror!




 

Como bem poetizou nosso eterno Gonzaguinha:

 

“...É tão bonito quando a gente pisa firme
Nessas linhas que estão nas palmas de nossas mãos
É tão bonito quando a gente vai à vida
Nos caminhos onde bate, bem mais forte o coração.”
( * Caminhos do Coração * )

É isso ai, Gonzaguinha!

"Viver, e não ter a vergonha de ser feliz!"