GEOGRAFIA DO MEDO
Amigo, eu não temo nada,
nem mesmo a dor da morte.
Um raio, a enxurrada,
n’uma tempestade forte.
Da peste não tenho medo,
conquanto seja curável.
Disso não faço segredo
Pois o certo é improvável.
Não tenho medo de onça,
de jacaré ou leão.
O que temo é a geringonça
onde o homem bota a mão.
Deste sim, tenho pavor,
quando o assunto é violência.
Do homem rude ao doutor,
só me assusta a demência.
O homem é mentiroso,
desonesto e infiel.
Quando quer – é ardiloso
e bota sal em seu mel.
Cruzo os dedos, faço figa
diante de gente assim.
Não dou asas à intriga,
na fofoca boto um fim.
Meu amigo esteja certo,
de que o medo enfraquece.
Quando ele está por perto,
nossa razão enlouquece.
(Milla Barbosa Pereira)
Este texto faz parte do
Exercício Criativo
"Geografia do Medo"
Conheça os demais participantes:
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Agradeço ao amigo e mestre Jacó Filho,
pela graça de seus versos em minha página!
Amigo, sua presença é sempre bem finda!
Abrçs, Milla
06/08/2012 17:39 - Jacó Filho
Já estive no meio do mato,
Enfrentei onça e serpente,
Mas medo como o de gente,
Só quando furou o sapato...
**Parabéns! **
E que Deus nos abençoe e nos ilumine... Sempre...
pela graça de seus versos em minha página!
Amigo, sua presença é sempre bem finda!
Abrçs, Milla
06/08/2012 17:39 - Jacó Filho
Já estive no meio do mato,
Enfrentei onça e serpente,
Mas medo como o de gente,
Só quando furou o sapato...
**Parabéns! **
E que Deus nos abençoe e nos ilumine... Sempre...