Epílogo do Mártir
A esperança há muito desvanecida
Canários cantam secamente
Esvai-se o ultimo fio de vida
Do bravo guerreiro valente
Grilhões prendem os punhos
Que outrora empunhou a espada
Sem recompensas nem sonhos
Sua causa era vingar a amada
Agora jaz sobre o tronco
E a vida não mais lhe pertence
E aqueles por quem lutou
Seu ideal não mais convence
A lágrima escorre-lhe à fronte
Pelo amor que lhe foi tirado
Em breve cruzará a ponte
Para viver eternamente ao seu lado
Louco, sonhador gentil
Por sonhar tem o sangue derramado
Sob o solo de um reino vil
Aonde as recompensas chegam com mau grado
A esperança há muito desvanecida
Canários cantam secamente
Esvai-se o ultimo fio de vida
Do bravo guerreiro valente
Grilhões prendem os punhos
Que outrora empunhou a espada
Sem recompensas nem sonhos
Sua causa era vingar a amada
Agora jaz sobre o tronco
E a vida não mais lhe pertence
E aqueles por quem lutou
Seu ideal não mais convence
A lágrima escorre-lhe à fronte
Pelo amor que lhe foi tirado
Em breve cruzará a ponte
Para viver eternamente ao seu lado
Louco, sonhador gentil
Por sonhar tem o sangue derramado
Sob o solo de um reino vil
Aonde as recompensas chegam com mau grado