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Na pálida noite,

A sombra me inunda,

Em grande mistério,

Na noite profunda.

Chora tristemente

Minh'alma perdida,

Nesta escuridão…

A vagar p'la vida.

Sem conter o pranto

Que lhe invade o peito,

Geme d'aflição

À noite, no leito.

Segreda ao silêncio

Com trêmula voz

O seu canto triste:

Um cântico atroz!

À brisa funesta,

Murmura lamentos

Que ecoam na noite,

Em graves tormentos!

Eu clamo às estrelas

E invoco ao vento:

— Que venha co'a Aurora

O áureo firmamento!

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angelk
Enviado por angelk em 18/04/2012
Reeditado em 15/06/2013
Código do texto: T3619557
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