QUADRINHAS

Não esqueças meu amigo,

Em todo instante da vida,

Deus te livra do inimigo,

Dando-te terna guarida.

Com prazer muito grande,

Eu contemplo a natureza;

Minh’alma logo se expande,

Diante de tanta beleza.

A inocência de criança,

Nesta vida não se esquece;

Passa o tempo e a lembrança

É sempre nova, não envelhece.

“Recordar é viver”,

Diz o velho ditado;

Tem um bom reviver,

Quem viveu bem no passado.

O poeta viaja longe

Na expansão do universo;

Vez em quando se esconde

Atrás de um belo verso.

Sentir saudade é triste,

A gente sofre demais;

Alguém já não existe,

E não se esquece jamais.

Ao sentir forte saudade,

Volta-se lá no passado,

No tempo de felicidade,

Quando amou e foi amado.

Com pureza e humildade,

Estou aqui a Te esperar;

Confiando na Tua verdade

E no Teu poder de salvar.

Os meus versos de amor,

Escritos com muito carinho;

São como pétalas de flor

Enfeitando meu caminho.

Versos e mais versos

Escritos sem medidas;

Descrevendo o universo

Pelos caminhos da vida.

Agradeço a Ti, Senhor,

Com muita felicidade;

Pelo Teu grande amor,

Pela Tua terna bondade;

Que saudade me dá

Ao lembrar o passado;

Parece voltando lá

No velho recanto amado!

A chuva cai com suavidade

E vai penetrando no chão;

É como a tal de saudade

Entrando no coração.

Nasce o homem na terra

E vive buscando ilusão.

Quando a vida se encerra,

Vai sem nada pro chão.

A vida é como fumaça

Que logo desaparece;

Por mais que se faça,

Aos poucos ela fenece.

No coração de criança,

Só existe felicidade;

Ao acabar a esperança,

Resume tudo em saudade.

De sete letras é composta

A palavra saudade.

Não se ganha com aposta

A tal de felicidade.

Alegre-se muito na vida

Com tudo que possa ganhar;

Pois, no fim da vida vivida,

Nada poderá levar.

Lutas tanto na vida

Pra um tesouro ganhar;

A riqueza conseguida

No céu não vais levar.

Por um amor profundo

E pela vida de prazer;

É a luta deste mundo,

Do nascer até morrer.

Balança-se a ramagem

Com o vento que passa;

E a beleza da paisagem

Esconde-se na fumaça.

O coração que ama,

Que ama realmente;

Ama e não reclama

Se for amor que sente.

Das alturas Tu me vês

E derramas a Santa Bênção;

És o Deus daquele que crê

E tem amor no coração.

João Barbosa
Enviado por João Barbosa em 18/01/2012
Código do texto: T3447436
Copyright © 2012. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.