LARVA FRIA

Oh! noite fúnebre e fria!

Noite sombria, amargurada!

Lanço-te versos sofridos

Na solidão desgraçada!

Vislumbro um abismo terrível!

Vejo-me morta a arquejar!

A alma soluça tristonha

E recomeça a chorar!

O Câncer vem me afligir

Com gargalhadas à porta.

Quer me levar à vil cova

Hoje, amanhã... não importa!

Meu triste ser se deplora

Prevendo a morte sombria.

Na noite fria e sinistra

Tornar-me-ei Larva Fria!

angelk
Enviado por angelk em 24/11/2011
Reeditado em 22/12/2012
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